Um estudo realizado por Peter E. Coughlin do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) de Moçambique, sobre o plágio académico analisou, com recurso a programas informáticos, o conteúdo de 48 teses de licenciatura e 102 teses de mestrado de cinco das maiores universidades de Moçambique concluiu que:
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Foto retirada da net |
- "Das 150 teses, 75% continham plágio significativo (> 100 palavras ponderadas) e 39% plágio muito grave (> 500 palavras
ponderadas). Foi detectado plágio significativo tanto em teses de licenciatura como em teses de mestrado" (p.iii);
- "Para combater o plágio em larga escala, as instituições académicas precisam de criar consenso entre a faculdade e os alunos sobre a definição e tipos de plágio, as penalidades a aplicar, e a necessidade fundamental, profissional e económica de cultivar a ética profissional" (p.iii)
É caso de se dizer que as coisas não estão nada bem. Temos de reflectir sobre a nossa conduta académica.
Para mais detalhes deste estudo procure por :
Peter E. Coughlin (2015), Plágio em Cinco Universidades de Moçambique: Amplitude, Técnicas de Detecção, e Medidas de Controlo, Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), Maputo, Moçambique.