Colóquio Internacional sobre Línguas Nacionais


COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE AS LÍNGUAS NACIONAIS
«UNIVERSIDADE DAS LÍNGUAS NACIONAIS: HISTÓRIA, ACTUALIDADE E PERSPECTIVAS DA ORTOGRAFIA E DA ESCRITA»

1.        DADOS DO COLÓQUIO
Datas: 07-09.05.2015
Local: ISP Jean Piaget de Benguela
Responsabilidade científica: DAEFA (Departamento de Altos Estudos e Formação Avançada) e CEIC (Centro de Estudos e Investigação Científica)

2.        CONSELHO CIENTÍFICO DO COLÓQUIO
Bonifácio Tchimboto, Ph.D (Presidente)
Amílcar Manuel Frazão Couvaneiro, Ph.D
Benedito Cangeno, Ph.D (Coordenador)
Maria Eunice Marta, Msc.
Marivalda da Cruz Gonçalves, Msc.
António Pedro Amândio, Ph.D
Henrique Lumango Tomás, Ph.D
Adriano Safuanda, Msc.

3.        COMISSÃO ORGANIZADORA
Doutor Bonifácio Tchimboto, Director-Geral
Engº Mário Rui, Secretário-Geral
Departamento de Altos Estudos e Estudos Avançados (DAEFA)
Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC)
Dra. Vanessa de Oliveira, Secretária da Direcção
Dra. Maria Sousa e Dra. Maria João, Comissão de Eventos
Dr. Mbangula Katúmua, Gabinete de Comunicação e Imagem
Dra. Cátia Cachuco e Maria Madalena Francisco Daniel, Protocolo e Decoração
Dr. Nuno Coelho, Artes e Dramatização  

4.        ENQUADRAMENTO DO EVENTO
Os debates sobre as Línguas Nacionais (LN) multiplicam-se; assiste-se no entanto a uma tendência aceleradamente simplificadora, tendência que actua sob um leitmotiv harmonizador simplicista que ignora particularidades e variantes diatópicas e históricas importantes de alguns idiomas, alterando assim, não apenas o aspecto da grafia, mas afectando a própria língua. No caso da Umbundo, por exemplo, a língua nacional falada na província em que o Instituto Piaget de Benguela exerce a sua actividade académica e científica, é essencial um estudo desapaixonado, profissional das duas escolas e tradições linguísticas ortográficas, nomeadamente aquela que o Conselho Científico do Colóquio designa de «americana», por ter sido fundamentalmente praticada e ensinada por missionários americanos, ingleses e canadianos, e a aquela que se poderia designar de «portuguesa», fortemente cultivada e grafada por missionários de proveniência portuguesa ou pelo menos luso-latina. Fundamental em todo o processo de discernimento científico é que nenhuma das tradições linguísticas seja «cilindrada» por outra, um aspecto que deveria merecer a mais acurada atenção dos estudiosos das línguas nacionais, das universidades e daqueles que capitaneiam a reflexão em torno destas línguas, sem se deixar induzir em equívoco. A este quadro teórico, acresce ainda a intenção da Comissão Científica do evento de inserir o Colóquio no âmbito da celebração dos 40 anos de independência de Angola, um acontecimento sem dúvida, e antes de mais, de índole política, mas que não se deixa alhear do dado das línguas nacionais, enquanto expressão por excelência de identidade da universidade de povos do país. 

5.        OBJECTIVOS
a)         Incentivar uma abordagem científica das Línguas Nacionais em geral, e de cada uma em particular;
b)        Contribuir de modo aprofundado para a criação de um padrão ortográfico cientificamente defensável das Línguas Nacionais, partindo de exemplares concretos de idiomas falados no país;
c)         Reavivar a consciência das instituições do Estado, das entidades implicadas no processo de estudo das LN, bem como dos falantes destas línguas sobre a complexidade de um processo de harmonização ortográfica dos idiomas nacionais angolanos;
d)        Atrair o olhar dos estudiosos das LN para a sensível inextricabilidade entre a ortografia e a língua, chamando a atenção para importantes pormenores diatópicos;
e)         Promover um envolvimento maior da Universidade no debate científico sobre a história, a actualidade e o futuro das LN.

6.        GRELHA DE CONTEÚDOS E PRELECTORES
Prelectores internacionais da Cidade de Lisboa (Portugal) do Cabo (África do Sul), Bangui (República Centro-Africana) e Roma.
Prelectores nacionais de vários quadrantes geográficos e culturais de todo o país.
Programa detalhado aparece aqui brevemente. Pode ser obtido, escrevendo a: ceic.benguela@unipiaget-angola.org

7.        CONVIDADOS
S. Ex.ª Senhor Fundador do Instituto Jean Piaget (Prof. António de Oliveira Cruz)
S. Ex.ª Senhor Governador da Província de Benguela
S. Ex.ª Senhor Director Provincial da Cultura de Benguela   
S. Ex.ª Senhora Ministra da Cultura
S. Ex.ª Senhor Ministro do Ensino Superior
S. Ex.ª Senhor Secretário de Estado da Cultura
S. Ex.ª Senhor Governador da Província do Huambo
S. Ex.ª Senhor Governador da Província do Bié
S. Ex.ª Senhor Governador da Província do Kwanza-Sul
S. Ex.ª Senhor Governador da Província da Huíla
S. Ex.ª Director do Instituto de Línguas Nacionais
S. Ex.ª Revma. Senhor Arcebispo Emérito do Huambo (D. Francisco Viti)
Comunidade escolar e académica (professores e estudantes);
Entidades políticas, culturais, sociais e cívicas;
Comunidades confessionais.








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