Ausentei-me deste espaço por razões de linha editorial, contudo, hoje aqui estou, renovado.
Parafraseando Eduardo Paim “foi aqui, é aqui que será o meu lugar”. Foi aqui que comecei a galgar a aventura de escrever textos jornalísticos, pois a minha relação pessoal sempre foi com a literatura.
Lembro com nostalgia os gritos que suportava, as críticas e, raramente, os elogios por “formar frases”. A inocência de menino não me abalou, acreditei. O que faz uma criança quando começa a gatinhar?!
A “Academia” é indiscutivelmente o nosso lugar sagrado. Conhecemos pessoas especiais que nos marcam a vida toda. Na verdade, quando cá cheguei jamais pensara que a minha vida se transformaria em um “lugar abençoado”. Deparei-me com cenários alegres e tristes, momentos que na minha memória não se apagaram.
Muitas vezes a imaginação humana supera a sua própria capacidade, contudo, quando se pensa e se faz, é um ganho para todos. Quem há 10 anos percorria a Estrada Nacional número 100, observava um terreno abandonado praticamente sem proveito.
Pessoas do Bem, idealizaram e implementaram e assim continua em construção da maior universidade da Cidade de Benguela.
Quando escolho a palavra maior não me refiro unicamente à Dimensão Física mas sim a professores, colaboradores e ao tom suave da inseparável vida estudantil e da sociedade a qualidade.
Recorrendo a linguagem jurídica, esta é uma Universidade de facto e de direito.
Aqui, não houve apropriação de instalações antigas nem expulsão de crianças
de escola para se montar uma Universidade. Aqui , “começou-se pelo começo”.
Nos meus primeiros anos de vida cá, na maior Universidade de Benguela (sem dúvida!), fui bem recebido, participei no encontro preliminar, uma espécie de um Manual de Sobrevivência para Caloiros.
Nestas minhas idas e voltas nas salas de aula aconteceram muitas cenas boas e ruins.
Uma nota negativa, uma prova que não correu bem, uma reprovação inesperada, uma discussão com um colega ou com um professor, um resultado indesejado…
Os aspectos maus devem ser observados e calculados para que não voltem acontecer. Enquanto eu continuar a ser estudante a maior arma é a consciência.
Não me deixo sofrer. Para mim, não é a vitória que é certa…a luta é que o é!
Ai de nós se a vida cá fosse sem dificuldades, de certeza que não existiria o paraíso.
Aprendi muito sentado sobre a carteira, todos os meus professores alicerçaram na construção do meu ABC. Muito obrigado. Embora saiba que o que sei é nada.
Se cá não viesse jamais conheceria o Administrador Prof. Eng.º Mário Rui Ferreira, Professor Doutor Bonifácio Tchimboto e todos e todas que fazem de tudo para edificar a UniPiaget Benguela.
A todos os colegas e, em especial, “à equipa que só ganha”, a equipa da Licenciatura em Direito.
Não posso deixar passar, poi seria um pecado imperdoável, se não agradecesse os “bafos” de Martinho Katumua Bangula (aquilo as vezes era pressa de aparecer).
Obrigado também a sua Excelência Senhor Presidente do Conselho de Delegados de Turma, Viriato Nelson Albino.
Muito Obrigado. Por: Domingos Chipilica Eduardo
(Um contributo de: Domingos Chipilica Eduardo, Estudante do 4.º ano da Licenciatura em Direito, da Universidade Jean Piaget – Pólo de Benguela)
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